Sobre o projeto

Apesar da vasta literatura a respeito do desempenho termo-hidráulico de evaporadores tubo-aletados, há uma escassez de dados experimentais específicos para os evaporadores no-frostutilizados em refrigeradores domésticos, principalmente quando se fala em formação de geada. Comparando-os com os trocadores tubo-aletados convencionais, existem algumas características marcantes que distinguem os evaporadores no-frost e os fazem únicos. Primeiramente, a geometria dos mesmos é tal que a área de face é menor que nos trocadores convencionais. Assim, o número de tubos pode ser consideravelmente maior no sentido do fluxo de ar. Além disso, para evitar a obstrução pelo acúmulo de geada, o espaçamento entre aletas pode ser não-uniforme ao longo da serpentina, e consideravelmente maior em relação aos trocadores de calor convencionais. Resistências elétricas também são utilizadas para eliminar a geada de tempos em tempos.

Afim de estudar a formação de geada, o POLO desenvolveu técnicas experimentais e modelos matemáticos para caracterizar e prever o processo. Para tanto, os refrigeradores são testados com uma janela de vidro isolante na parede traseira, para permitir a visualização, e reservatórios de água com resistências elétricas imersas, ou dispositivos de abertura de portas, são utilizados para induzir o aumento de umidade e acelerar a formação de geada. Uma bancada de testes também foi especialmente construída para ser acoplada ao refrigerador e permitir o controle da temperatura de evaporação e do grau de superaquecimento do evaporador. Dessa forma, o refrigerador pode ser testado em condições reais de operação, sendo mantida a distribuição de ar interna original.

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